“Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.”
A nossa
Pátria Maior, o “Brasil florão da América”, está contente e progredindo. E a
nossa pátria menor, Coreaú, a princesa do Grande Vale, quando será feliz e sua
gente contente vendo o progresso fluir?
No dia 7 de setembro de 1922, nas comemorações
do Centenário da Independência do Brasil, a recém fundada Banda de Música Paroquial,
que teve como fundador o Padre Luiz Firmino Nogueira e a adesão de um bom
número de palmenses, que tanto amavam sua terra, sob a batuta do maestro José
Machado (Zé Machado), tocou em homenagem a tão expressiva data.
A esse grupo de escol, formado por cidadãos
dignos e merecedores da nossa reverência, que em vida honrou e buscou, com
afinco, elevar o nome da terra de seu nascimento, lutando, com garbo e
solicitude, pelo seu desenvolvimento, a nossa homenagem e o nosso mais
enternecido agradecimento.
Vocês partiram, porém o exemplo de dedicação e
apreço à terra natal ficou nos anais de Coreaú. Por isso, destacamos esse
grande feito, que hoje completa noventa anos.
Para tanto, registramos, aqui, com alegria e
respeito, os nomes de todos esses bravos palmenses que estão inscritos na
memória de Coreaú: Clarinetes -
Francisco Gomes Camilo (Chico Camilo), Vicente Gomes e Raimundo Vito; Pistons- Joaquim Gomes, José Araújo de
Menezes (Zeca Araújo) e Aquiles Fontenele; Trombones
- Abdias Gomes da Silva e Irineu Montezuma; Trompas - Raimundo Jorge Albuquerque e Raimundo Gomes Camilo (Novo
Camilo); Saxofones - João Batista
Gomes e Francisco Farias; Contrabaixos
– Firmino Moura e Raimundo Rosa; Bombardino
– Chico Machado, e Bombo - Antônio
Boeiro. (Os nomes e instrumentos desse valoroso grupo que participou da
fundação da Banda de Música Paroquial, hoje denominada de Banda Lira Palmense,
foram retirados do Livro História de Coreaú (1702-2002), de Leonardo Pildas,
Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora Ltda., 2003, p. 411.
Sobral, 7 de setembro de 2012
Leonardo Pildas